sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Receita saudável: Suco de melancia com hortelã

Ingredientes: 1 melancia pequena, 2 copos de água, 3 folhas de hortelã, gelo, açúcar ou adoçante a gosto.
   Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador  



Decidimos fazer esse suco, pois,  a melancia, essa deliciosa fruta que gostamos tanto, pertence à mesma família da abóbora, do melão e de outras plantas rasteiras. Além disso a ingestão dessa fruta traz a sensação de refrescância, o que faz com que seu consumo aumente durante os períodos mais quentes. Além disso, ela apresenta importantes propriedades nutricionais, além de vitaminas e minerais em sua composição.
Entre suas propriedades nutricionais podemos destacar o seu potencial diurético que auxilia na eliminação da urina, o que melhora o funcionamento dos rins, e consequentemente diminui as sensações de inchaços provocada pela retenção de líquidos. Além disso, assim como o tomate e a goiaba, ela é fonte de licopeno, que combate os radicais livres, e é um importante aliado no combate ao câncer, principalmente o de próstata. Além de sua atuação benéfica nos rins, a melancia é ideal para indivíduos com pressão alta, doenças reumáticas e gota, que é caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue.

Nutrientes na melancia
Além do licopeno, a melancia possui vitaminas do complexo B, além de vitamina C e vitamina A. Elas irão servir para a visão, prevenção de infecções, combate os radicais livres, dentre outras funções. Na melancia encontramos também os minerais cálcio, ferro e fósforo. 
Melancia – auxilia a perder peso e a hidratar-se
Além de todos esses benefícios associados ao consumo da melancia, ela é uma fruta que possui baixíssimas calorias já que a sua maior parte é constituída por água, o que a torna um excelente hidratante. A melancia é ideal para os lanches que devemos realizar entre as refeições pelas poucas calorias que contém. Acrescentamos o hortelã para aumentar a seu frescor. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Como criar insetos e comê-los

Em algumas circunstâncias, insetos são inimigos da humanidade. Em outras, podem se tornar limpos, nutritivos, economicamente relevantes – e até saborosos
Cerca de 2,5 bilhões de pessoas no mundo comem insetos, de acordo com a Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). São tribos afastadas, cidadãos urbanos, gente que pensa nos bichinhos de dois pontos de vista extremos: como iguarias caras ou como fonte básica de nutrientes. A ideia, para muita gente, causa repugnância. Mas um grupo considerável de cientistas se empenha em promover a entomofagia (ato de comer insetos) por humanos. Incluindo uma empresa brasileira chamada Nutrinsecta, que busca um selo inédito no Brasil: o de produtora de insetos para consumo humano. Hoje, a empresa já vende os bichos como alimento para aves, répteis, anfíbios.
Para serem consumidos por gente, os insetos precisam ser criados em condições especiais, bem longe de pesticidas e sujeira. “Existem insetos e insetos. Os meus são alimentados por vegetais, são limpos, saudáveis, e muito mais seletivos na alimentação do que nós, humanos”, afirma o inglês Vincent M. Holt, em Why not eat insects? (Por que não comer insetos?), de 1885. Se o sabor é questão de opinião, o valor nutricional desses animais é inquestionável. “Os insetos têm diversos nutrientes, proteína de alta qualidade, são facilmente absorvidos pelo organismo. Do ponto de vista nutricional, são excelentes”, afirma Geraldo Schickler, zootecnista responsável pelas criações da empresa brasileira Nutrinsecta – que produz insetos para alimentação animal e tenta obter licença para apresentá-los como adequados ao consumo humano.
O sabor precisa ser adaptado com receitas criativas. “Os insetos podem ser consumidos assados, torrados, moídos, em forma de molho, como moqueca...”, diz Eraldo Medeiros Costa Neto, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) e organizador do livro Antropoentomofagia: insetos na alimentação humana. É só visitar a loja virtual Edible (“comestível”, em inglês) para entender que inseto pode ser ingrediente para todo tipo de alimento. Tem vodca sabor escorpião, baratas ao curry, pirulito de formiga... são vendidas 20 mil unidades por mês. As vedetes são as formigas e os escorpiões cobertos de chocolate. Uma embalagem com dez unidades custa quase R$ 10 (mais o frete). Antes de chegar à mesa, porém, os insetos têm de ser criados de forma adequada. Eis algumas técnicas usadas na Nutrinsecta: 
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BESOUROS
Os insetos passam por quatro fases durante a vida: ovo, larva, pupa e adulto. O tenébrio, uma espécie de besouro, é abatido na fase larval, quando tem maior concentração de nutrientes e poucas partes duras. Centenas de bichos são colocados em caixas plásticas, destampadas, com ração, frutas ou legumes no fundo. A ração é um pó formado por farelo de trigo, ovo de codorna e leveduras. Enquanto crescem, os bichos comem a ração e produzem esterco, que é retirado regularmente. Ciclo de vida: 6 meses para besouros comuns e 1 ano para os besouros gigantes. 

Caterina Uxa
BARATAS: As baratas são criadas em barris de PVC tampados, para que fiquem escuros e abafados, forrados com bandejas de papelão. Dentro deles são colocados ração e água, em potes diferentes. Os criadores precisam fazer barreiras antifuga nas bordas dos barris, para que os bichos não saiam andando por aí. Ciclo de vida: 1 ano. 

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GRILOS:
Os grilos vivem em caixas de papelão cobertas por telas. Circulam, assim como as baratas, por cima de bandejas de papelão. Comem em potes de ração e água separados. Ciclo de vida de 6 meses. 

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MOSCAS:
As moscas ficam em viveiros feitos com tela. Neles, são colocados bichos na fase de pupa, anterior à adulta. Dentro do viveiro elas se transformam e botam ovos, que são recolhidos todos os dias. Os ovos ficam em caixas separadas, onde crescem e viram larvas, que podem ser abatidas para fazer outro tipo de produto, diferente do resultante da mosca adulta. Ciclo de vida de 30 dias.
Todos os insetos são vendidos vivos ou mortos e desidratados. Nesse caso, depois de virar pó, eles se tornam ingredientes para ração de animais como aves e répteis.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Guerreiros Potiguara - História da tribo


Quem São

Potiguara, na língua tupi chamados comedores de camarão, habitavam o litoral do estado da Paraíba até o Maranhão, quando os portugueses e outros povos europeus chegaram ao Brasil. O primeiro contato do  povo com os colonizadores foi em 1501 quando Américo Vespúcio ancorou na Baía da Traição. São  ainda, um dos poucos povos indígenas que continua a habitar o litoral brasileiro, dos milhões que povoavam a costa. Naquele período os Potiguara totalizavam uma população em média de 100.000 habitantes. Vários descendentes Potiguara adotaram ao serem submetidos ao batismo cristão, o sobrenome Camarão, sendo o mais famoso deles o combatente Felipe Camarão.

                                                                                                    

Atualmente vivem no litoral norte paraibano nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto. O ritual do toré é um dos traços mais marcantes da cultura. A língua tradicional Potiguara é o tupi antigo apesar de há muito tempo ter sido impedidos de falar o idioma pela pressão colonizadora. Hoje estão buscando revitalizar essa língua que há muito tempo esteve adormecida. Conseguiram isso através da iniciativa das prefeituras municipais onde se localiza o povo, e do governo do estado da Paraíba implantando o tupi nas escolas das aldeias e das cidades tendo atualmente um total de 16 professores.
A população gira em torno de 15.000 pessoas, sendo uma das maiores do Brasil. Tem 32 aldeias além da forte presença Potiguara nas áreas urbanas dos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto. Processos migratórios também levaram contingentes significativos do  povo a habitarem cidades paraibanas, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, entre outras.
Em termos de organização, a distribuição do poder de decisão e de representação se dá a partir dos grupos de famílias extensas. Cada aldeia possui um cacique ou representante que media as relações da comunidade com os órgãos oficiais e comerciais resolvendo problemas da localidade. Além desses representantes locais, existe um cacique-geral.
Suas terras ocupam um espaço de 33.757 ha. distribuídos em três áreas contíguas, nos municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação. A Terra Indígena (TI) Potiguara situa-se nos três municípios anteriormente referidos e possui 21.238 ha. Foi demarcada em 1983 e homologada em 1991. A TI Jacaré de São Domingos tem 5.032 ha. nos municípios de Marcação e Rio Tinto, cuja homologação se deu em 1993. Por fim, a TI Potiguara de Monte-Mor, com 7.487 ha, em Marcação e Rio Tinto foi demarcada em 2009, mas ainda sofre com conflitos com as usinas de cana-de-açúcar e álcool.
As principais atividades econômicas desenvolvidas pelos Potiguara são:

Cultura

A pintura retrata a historia, com ela trazem no corpo seus antepassados…Potiguara é outro traço cultural que diz muito de quem são!
A  cultura é muito rica e uma das principais representações disso está no Ritual, o Toré.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Oiii Potiguara!
Vim aqui deixar um recado particularmente para as meninas da nova geração da Potiguara, algumas não me conhecem, outras conhecem só de vista, outras me conhecem muito bem, mas temos uma coisa que nos une, o amor pela Potiguara!

Quantas vezes deixamos de estudar, de sair com nossos amigos da escola, de sair com nossa família, eu até acho que todas nós já escutamos reclamações de amigos e familiares por estar sempre ocupadas com coisas do escoteiro, mas tudo isso não importa, pois é pela Potiguara!!!
Estou um pouquinho longe de vocês agora, mas podem ter certeza, que sempre que precisarem podem contar comigo!!!
Deixo ao fim uma mensagem a vocês de B.P.

Carta aos monitores de patrulha
"Quero que vocês, guias de patrulha, entrem em ação e adestrem suas Patrulhas inteiramente sozinhos e ao seu jeito porque, para vocês, é perfeitamente possível pegar cada rapaz da Patrulha e fazer dele um bom camarada, um verdadeiro Homem. De nada vale ter um ou dois rapazes admiráveis e o resto não prestar para nada. Vocês devem fazer deles inteiramente bons.
Para conseguir isso, a coisa mais importante é o próprio exemplo, porque, o que vocês fizerem, os seus Escoteiros farão.
Mostrem a todos eles que vocês sabem obedecer às ordens dadas, sejam elas ordens verbais, ou sejam regras que estejam escritas ou impressas; e que vocês cumpram as ordens, esteja ou não o Chefe escoteiro presente. Mostrem que conseguem conquistar distintivos de Especialidades e, com um pouco de persuasão, os seus rapazes seguirão o seu exemplo.
Mas, lembrem-se que vocês devem guiá-los, e não empurrá-los.
Baden-Powell of Gilwell."








Aperto de canhota,

Nathália Queiroga

Sobrevivência


Como sobreviver perdido na selva?

Esse é o tipo de situação que a gente espera que nunca aconteça. Porém, se um dia você se perder no meio do mato - seja porque escapou de um acidente aéreo ou se extraviou do grupo durante um passeio -, a primeira recomendação é óbvia: não entre em pânico. "Se isso acontecer, suas chances de sobrevivência serão praticamente nulas", diz o tenente-coronel da reserva Luiz Fernando Pissolatti, que serviu três anos no 3º Comando de Fronteira do Amapá, na Amazônia. Além disso, evite sair perambulando feito barata tonta. Se até os mateiros mais experientes têm dificuldade para se orientar numa floresta, imagine você. Em vez de andar à toa, sente-se e tente descansar - concentrando sua atenção em como procurar alimento e água potável (veja as recomendações específicas ao lado). "Com calma e atenção, você deve preservar sua capacidade de reagir. A selva não pertence ao mais forte, mas ao mais inteligente", afirma Luiz Fernando.
Olhe para os lados e veja se descobre onde está, por onde veio e para onde quer ir. Se tiver uma bússola e um mapa da região, grande parte de seus problemas de orientação estarão resolvidos. Se não, você poderá começar a se deslocar em busca de ajuda, desde que tome as devidas precauções descritas aqui. Nunca ande à noite, mesmo que tenha uma lanterna e consiga enxergar alguma coisa, porque a maioria dos predadores tem hábitos noturnos. me
Cuidados com o corpo
É essencial manter-se fisicamente íntegro. Por isso, cuide bem de qualquer arranhão, queimadura ou picada de inseto para evitar infecções. Mantenha os hábitos de higiene, se possível tomando banho todos os dias. Se não der, mantenha pelo menos mãos, rosto, axilas, virilhas e pés limpos. Lembre-se de que, na selva, você precisará muito de seus pés: todo cuidado com eles é pouco.
Abrigo e fogueira
Procure uma clareira para montar uma cabana rudimentar. Troncos e galhos podem ser usados para o teto e a estrutura de suporte. A amarração deve ser feita com cipós ou cascas de árvore. Palha ou folhas de palmeiras podem ser usadas na cobertura. Para ter um pouco de conforto, improvise uma cama, suspensa a alguns centímetros do chão, com varas e palha. Cave um buraco e faça uma fogueira para manter os animais a distância - mas não se esqueça de apagá-la depois, para não provocar incêndios.
Orientação
É dureza se orientar na mata. No caso de uma floresta equatorial, como a Amazônica, a densidade da vegetação só permitirá que você veja 10 a 30 metros à frente. As copas fechadas das árvores muitas vezes não deixam ver nem o céu. Uma dica é cortar sempre os galhos por onde se passa para marcar o caminho. Outra orientação é seguir cursos d’água, porque eles sempre vão dar num rio maior. Mas, atenção: se estiver na Amazônia, evite entrar na água, para não ser pego de surpresa por um jacaré ou uma cobra...
Alimentos
Não existe uma forma 100% segura de saber se uma planta é ou não venenosa. Mas dá para ficar atento a alguns detalhes. Por exemplo: frutos comidos por animais são confiáveis. Se você não reconhecer uma planta, use os brotos subterrâneos, que são mais tenros e saborosos. Não consuma vegetais que tenham pêlos, gosto amargo ou seiva leitosa. Para eliminar o teor tóxico dos vegetais, ferva-os por cinco minutos, trocando a água duas ou três vezes.
Água
Encontrar água para beber deve ser sua primeira preocupação. Existem várias formas de obtê-la. A mais indicada é aproveitar a água da chuva que escorre por galhos ou troncos, usando uma folha para dirigi-la até a boca. Toda a água dafloresta é, a princípio, potável, mesmo que seja escura. Mas, se tiver dúvidas, ferva-a por cinco minutos antes de bebê-la. Se precisar filtrar, improvise um coador com peças de roupa.
Animais
Para evitar encontros indesejados, olhe bem por onde anda e nunca meta a mão em buracos. Ande sempre com uma vara, cutucando galhos e árvores. O barulho espanta os animais e a vara serve como defesa. Atenção para o lugar onde vai sentar, evitando toras e árvores caídas, esconderijo predileto de serpentes e escorpiões. Sempre sacuda sapatos e roupas antes de vesti-los. Isso pode livrá-lo de uma picada de aranha ou escorpião. Use suas roupas para se proteger dos insetos, especialmente no final do dia, quando estão mais ativos. Evite coçar as picadas, para que não inflamem.
Sinalização
Sinais de fumaça podem ser úteis durante o dia, se você estiver numa clareira. Na mata fechada, não vão adiantar muito, pois fatalmente serão confundidos com nevoeiros, muitos comuns em florestas. Use folhas com ramos verdes e limo de árvores. À noite, acenda uma fogueira para ser visto por algum avião que cruze a área. Existe também um código de sinais para se comunicar com equipes de resgate aéreas. Os principais estão aqui abaixo. Você pode fazê-los com troncos ou queimando o chão.
Recomendações: Para mais informações e detalhamentos deste, recomendamos o incrível blog do nosso chefe Caio Antunes

Primeiros Socorros

O que fazer em caso de emergência?
Atenção! Nenhuma medida tomada deve atrasar a busca de atendimento médico. Em todo caso de emergência, procure o pronto-socorro mais próximo ou ligue para o serviço de emergência (SAMU 192 ou Bombeiros 193).
Paragem respiratória
Como detectar:
Observar os sinais graves: Se o peito da vítima não se mexer ou se os lábios, face, língua e unhas ficarem azulados, certamente houve parada respiratória.
Como fazer a respiração artificial ou de socorro: 
Afrouxe roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e cintura. Desobstrua as vias aéreas (boca ou garganta). Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15 respirações por minuto. Observação importante: ficar atento para reiniciar o processo a qualquer momento, caso seja necessário.
Levantar o pescoço com uma das mãos, inclinando a cabeça para trás. Com a mesma mão, puxe o queixo da vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a entrada e saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche bem as narinas da vítima com o polegar e o indicador. Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e deixe que o indivíduo expire livremente. Repita o processo na freqüência de 12 a 15 vezes por minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5 segundos).

Durante a insuflação deve verificar-se se a caixa tóraxica se eleva indicando nesse caso que a via respiratória se encontra livre.
Em certos casos, por exemplo, na presença de vómitos ou de lesões na cara, a insuflação pode ser praticada através de um lenço ou qualquer pedaço de pano colocado sobre a boca do acidentado.
Se a existência de lesões na cara, ou outros motivos, não permitirem praticar a respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz. Neste caso, coloca-se uma mão uma mão sobre a sua fronte para manter a cabeça inclinada para trás, e com a outra tapa-se a abertura bocal. Para não lhe comprimir as asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo.
Quando se suspeitar que existe uma lesão das vértebras cervicais, procura-se fazer com que as vias respiratórias fiquem livres elevando com cuidado o maxilar da vítima, introduzindo-lhe o polegar na boca ou pegando-lhe pelo ângulo do queixo.
Com crianças pequenasDeitar a criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás. Levantar o queixo projetando-o para fora. Evitar que a língua obstrua a passagem de ar. Colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança e soprar suavemente até que o pumão dela se encha de ar e o peito se levante. Deixe que ela expire livremente e repita o método com o ritmo de 15 respirações por minuto. Pressione também o estômago para evitar que ele se encha de ar.
Cuidados:
Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar. Mantenha a vítima deitada. Não dê líquidos para a vítima inconsciente. Nunca dê bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou chá. O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter o ritmo da respiração de socorro. A posição precisa ser deitada. Procure um médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.
O que pode causar:
Gases venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio. Procedimento: remover a vítima para local arejado e fora de perigo de contaminação. Em seguida, aplique a respiração artificial pelo método boca-a-boca.
Afogamento Procedimento: retirar a vítima da água. Inicie a respiração artificial imediatamente assim que ela atinja local plano, como por exemplo, no próprio barco. Agasalhe e comprima o estômago, se necessário, para expulsar o excesso de água.Sufocação por saco plástico Procedimento: rasgar e retirar o saco plástico, depois iniciar a respiração boca-a-boca.
Choque elétrico Procedimento: não tocar na vítima até ter a certeza que ela não está mais em contato com a corrente. Pode-se desligar a tomada quando possível ou tentar afastar a vítima do contato elétrico com uma vara ou algo semelhante que não seja condutor elétrico. Em seguida inicie a respiração artificial.Abalos violentos resultantes de explosão ou pancadas na cabeça e envenenamento por ingestão de sedativos ou produtos químicos Procedimento: iniciar imediatamente a respiração boca-a-boca. Soterramento Procedimento: fazer respiração boca-a-boca vigorosamente, evitando novos desmoronamentos. Tentar liberar o tórax da vítima.
Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto Procedimento: desobstruir as vias aéreas e iniciar a respiração artificial.
Afogamento
Sinais e sintomasAgitação, dificuldade respiratória, inconsciência, parada respiratória, parada cardiaca.

O que fazer
1 -Aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e mantenha-a com a cabeça fora d’água
2 -Procurar retirar os objectos estranhos que possam estar na boca e Iniciar imediatamente a respiração de socorro BOCA-A-BOCA, ainda com a vitima dentro d’água.
3 -Coloque a vítima em decúbito dorsal (deitada de costas), com a cabeça mais baixa que o corpo, quando fora d’água;
4 -INSISTA na respiração de socorro BOCA-A-BOCA, se necessário
5 -EXECUTE a massagem cardíaca externa, se a vitima apresentar ausência de pulso e pupilas dilatadas
6 -Friccione vigorosamente os braços e as pernas do afogado, estimulando a circulação
7 -Remova IMEDIATAMENTE a vitima para o SERVIÇO DE SALVAMENTO ou o hospital mais próximo.
Advertência
Se a pessoa que se afogar conservar o conhecimento, corre-se o perigo de se deixar dominar pelo pânico e arrastar o socorrista.
O melhor será atirar-lhe alguma coisa a que possa agarrar-se, por exemplo, um remo.Em caso contrário, segura-se a cabeça por trás e puxa-se pelas costas até terra.
Explicação científica
Entende-se por afogamento a asfixia em meio líquido

A asfixia pode dar-se pela aspiração de água, causando um encharcamento dos alvéolos pulmonares, ou pelo espasmo da glote, que pode vir a fechar-se violentamente obstruindo a passagem do ar pelas vias aéreas.
No caso de asfixia com aspiração de água, ocorre a paralisação da troca gasosa, devido o líquido postar-se nos alvéolos, não deixando assim que o O2 passe para a corrente sanguínea, e impedindo, também, que o CO2 saia do organismo. A partir daí as células que produziam energia com a presença de O2 (aerobicamente), passarão a produzir energia sem a presença dele (anaerobicamente) causando várias complicações no corpo, como por exemplo, a produção de ácido lático, que vai se acumulando no organismo proporcionalmente ao tempo e ao grau de hipóxia (diminuição da taxa de O2).
Associado à hipóxia, o acúmulo de ácido lático e CO2 causam vários distúrbios no organismo, principalmente no cérebro e coração, que não resistem sem a presença do O2. Soma-se também aesses fatores a descarga adrenérgica, ou seja, a liberação de adrenalina na corrente sanguínea, devido à baixa de O2, o estresse causado pelo acidente e também pelo esforço físico e pela luta pela vida, causando um sensível aumento da frequência cardíaca, podendo gerar arritmias cardíacas (batimentos cardíacos anormais), que podem levar à parada do coração. A adrenalina provoca ainda uma constriçãodos vasos sanguíneos da pele que se torna fria podendo ficar azulada. Tal coloração é chamada de cianose.
A água aspirada e deglutida provoca uma pequena alteração no sangue, tais como: aumento ou diminuição na taxa de sódio e de potássio, além do aumento ou diminuição do volume de sangue (hiper ou hipovolemia) - dependendo do tipo de água (doce ou salgada) em que ocorreu o acidente - e destruição das hemáceas. Com o início da produção de energia pelo processo anaeróbico, o cérebro e o coração não resistem muito tempo, pois bastam poucos minutos sem oxigênio (anóxia), para que ocorra a morte desses órgãos.

Feridas
Ferimentos Leves ou Superficiais
O que fazer
Faça limpeza do local com soro fisiológico ou água corrente, curativo com mercúrio cromo ou iodo e cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, encaminhando a vítima ao pronto Socorro ou UBS.

Cuidados 
Não tente tirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento.
Ferimentos profundos (caso haja hemorragia, siga as instruções anteriores)
Ferimentos abdominais abertos
Procedimentos: evite mexer em vísceras expostas, cubra com compressa húmida e fixe-a com faixa, removendo a vítima com cuidado a um pronto-socorro mais próximo.
Ferimentos profundos no tórax
Procedimentos: cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, evitando entrada de ar para o interior do tórax, durante a inspiração. Aperte moderadamente um cinto ou faixa em torno do tórax para não prejudicar a respiração da vítima.

Ferimentos na cabeça
Procedimentos: 
afrouxe suas roupas, mantenha a vítima deitada em decúbito dorsal e agasalhada. Faça compressas para conter hemorragias, removendo-a ao posto de saúde mais próximo.
Não dar de beber ou comer a um ferido. Não será aconselhável se tiver de ser operado. Os alimentos sólidos podem piorar o seu estado.
Ferimentos Perfurantes
O que são: 
Lesões causadas por acidente com vidros e metais, etc.
O que fazer:
Farpas - Prenda-as com uma atadura sobre uma gaze.
Atadura - Nos dedos, mãos, antebraço ou perna, cotovelo ou joelho -
Como fazer. Bandagem - Serve para manter um curativo, uma imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo lesada.
Cuidados:A região deve estar limpa e os músculos relaxados. Começar das extremidades dos membros lesados para o centro. Qualquer enfaixamento ou bandagem que provoque dor ou arroxeamento na região deve ser afrouxado imediatamente.
Ferimentos na Cabeça
O que fazer:
Quando se suspeita que existe comoção cerebral (perda de conhecimento durante 1 hora, indisposição e vómitos
- Deverá evitar-se todo o esforço corporal.
- Em caso de inconsciência ou de inquietação, deite a vítima de costas e afrouxe suas roupas, principalmente em volta do pescoço. Agasalhe a vítima.
- Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo, coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o ferimento. Pressione levemente. Prenda com ataduras.
- Se o sangramento for no nariz, na boca ou num ouvido, vire a cabeça da vítima para o lado que está sangrando.
- Se escoar pelo ouvido um líquido límpido, incolor, deixe sair naturalmente, virando a cabeça de lado. - Deverá recorrer a tratamento médico.

No caso de feridas graves:

- Deverá praticar-se uma atadura protectora de uma eventual lesão traumática.
- Se o ferido tiver perdido o conhecimento deverá ser colocado em posição lateral de segurança (PLS)
- Deverá ser transportado ao hospital de preferência em ambulância.
Nunca se deverá tentar tirar lascas de osso.


Ataduras:
Com o objetivo de manter um curativo, uma imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo, empregam-se ataduras. Na falta de ataduras, use tiras limpas de um lençol, de uma saia, um lenço, um guardanapo ou uma toalha. Na aplicação de uma bandagem tome os seguintes cuidados:A região deve estar limpa
Os músculos relaxados
Enfaixe no sentido da extremidade para o centro, Ex: nos membros superiores, no sentido da mão para o braço
Não imprima uma pressão excessiva ao enfaixar. A circulação deve ser mantida
Deixe sempre as extremidades (dedos) livres, para observar arroxeamento e frio na pele local.
Fraturas
Em caso de fratura, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando maiores danos.
Existem 2 tipos de fraturas:
Fechadas: Quando o osso quebrou-se, mas a pele não foi perfurada.
Expostas: Quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Deve-se desconfiar de fratura sempre que a parte suspeita não possua aparência ou função normais ou quando haja dor no local atingido, incapacidade de movimentar o membro, posição anormal do mesmo ou, ainda, sensação de atrito no local suspeito.
Fraturas fechadas
O que fazer: Coloque o membro acidentado em posição tão natural quanto possível, sem desconforto para a vítima. Imobilize a fratura, movimentando o menos possível.
Ponha talas sustentando o membro atingido. As talas deverão ter comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura. Qualquer material rígido pode ser empregado, como: tala, tábua, estaca, papelão, vareta de metal ou mesmo uma revista grossa ou um jornal grosso e dobrado. Use panos ou outro material macio para alcochoar as talas, a fim de evitar danos à pele. As talas devem ser amarradas com ataduras, ou tiras de pano não muito apertadas, em no mínimo, quatro pontos: abaixo da junta, abaixo da fractura
acima da junta, acimada fractura
Outro recurso no caso de fractura de perna é amarrar a perna quebrada na outra, desde que sã, tendo o cuidado de colocar entre ambas um lençol ou manta dobrados.
Fraturas expostas
O que fazer:Coloque uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento
Fixe firmemente o curativo no lugar, utilizando uma bandagem forte - gravata, tira de roupa, cinto etc.
No caso de hemorragia grave, siga as instruções da página de hemorragia
Mantenha a vítima deitada
Aplique talas, conforme descrito para as fracturas fechadas, sem tentar puxar o membro ou fazê-lo voltar a sua posição natural
Transporte a vítima somente após imobilizar a parte fraturada
Chame ou leve o paciente a um médico ou a um hospital, de carro ou de ambulância, tão logo a fratura seja imobilizada.
Não desloque ou arraste a vítima até que a região suspeita de fractura tenha sido imobilizada, a menos que a vítima se encontre em iminente perigo.
Lesões na coluna vertebral
O que fazer: Ter cuidado no atendimento e no transporte fazendo imobilização correta. Manter a vítima imóvel e devidamente agasalhada. Verifique a respiração e esteja pronto para iniciar o método boca-a-boca, se necessário.
Luxações ou deslocamentos das juntas (braço, ombro)
Observe os sinais: Deslocamento de ossos e juntos do lugar.
Entorses e distensões
O que fazer: Trate como se fosse fracturas. Aplique gelo e compressas frias no local.
Cuidados: O calor aumenta a dor e o inchaço, portanto nada de aplicar nada quente sobre a região afetada.
Hemorragias
A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangüíneo - veia ou artéria.
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em minutos. Não perca tempo!
Estanque a hemorragia 
- Use uma compressa limpa e seca: de gaze, de pano ou mesmo um lenço limpo elevando a parte do corpo que sangra.
- Coloque a compressa sobre o ferimento
- Pressione com firmeza
- Use atadura, uma tira de pano, gravata ou outro recurso que tenha a mão para amarrar a compressa e mantê-la bem firme no lugar
- Caso não disponha de uma compressa, feche a ferida com o dedo ou comprima com a mão evitando uma hemorragia abundante
- Pontos de pressão - calque fortemente, com o dedo ou com a mão de encontro ao osso, nos pontos onde a veia ou a artéria são mais fáceis de encontrar. Esses pontos são fáceis de decorar, desde que você os observe com atenção.
- Se o ferimento for nos braços ou nas pernas, sem fratura, a hemorragia será¡ controlada mais facilmente levantando-se a parte ferida.
- Se o ferimento for na perna - dobre o joelho. Se o ferimento for no antebraço - dobre o cotovelo. Mas sempre tendo o cuidado de colocar por dentro da parte dobrada, bem junto da articulação, um chumaço de pano, algodão ou papel.

Atenção
Os torniquetes são usados essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de membros e só podem ser colocados no braço ou na coxa.
Como fazer um torniquete- Use panos resistentes e largos. Nunca use arame, corda, barbante ou outos materiais muito finos ou estreitos que possam ferir a pele.
- Enrole o pano em volta da parte superior do braço ou da perna, logo acima do ferimento.
- Dê um meio nó
- Coloque um pequeno pedaço de madeira no meio nó
- Dê um nó completo sobre a madeira.
- Torça o pedaço de madeira até parar a hemorragia. Fixe o pedaço de madeira.
- Marque com lápis, batom ou carvão na testa ou em qualquer lugar visível da vítima, as letras "TQ" (torniquete) e a hora.
- Não cubra o torniquete.
- O torniquete só deve ser usado quando outro método não for eficiente ou se houver somente um socorrista e a vítima necessitar de outros cuidados importantes.
- Desaperte gradualmente o torniquete a cada 10 ou 15 minutos. Se a hemorragia não voltar, deixe o torniquete frouxo no lugar, de modo que ele possa ser reapertado em caso de necessidade.
Atenção
A qualquer tempo se o paciente ficar com as extremidades dos dedos frias e arroxeadas, afrouxe um pouco o torniquete, o suficiente para reestabelecer a circulação, reapertando a seguir caso prossiga a hemorragia. Ao afroxar o torniquete, comprima o curativo sobre a ferida.
Enquanto estiver controlando a hemorragia, proceda da seguinte forma: Mantenha a vítima agasalhada com cobertores ou roupas, evitando seu contato com o chão frio.

                               Picadas de Inseto
Gravidade: Algumas pessoas são muito sensíveis a picadas de insetos e podem correr risco de vida se não forem imediatamente atendidas. Pessoas alérgicas podem sofrer reações graves.
O que fazer: Retire o "ferrão" do inseto. Pressione o local. Aplique gelo ou lave em água fria. Procure socorro médico.
Picadas de escorpião, centopeia e aranha
O que fazer: Procure um médico imediatamente. Na ausência ou falta do médico, aplique o soro específico, se possível dentro da primeira hora da mordida. Coloque compressa de álcool sobre o local da picada. Aplique também gelo ou compressas frias. Mantenha a vítima em repouso.
Picadas de abelha e vespa
O que fazer: Umedecer a picada com algo que desinfete o local.
Se o inchaço for muito grande ou se produzirem problemas respiratórios ou cardíacos (caso que sucede raras vezes) o médico deverá ser chamado.
Transporte da vítima
Antes de providenciar a remoção da vítima 
Controle hemorragias e respiração.
Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas.
Evite e/ou controle o estado de choque.
Providencie uma maca.

Durante a remoção ou transporteEm caso de ter que levantar o indivíduo, todo o seu corpo deve ser imobilizado e em particular a cabeça.
Para conduzir a um local seguro, puxe a vítima pelos pés, protegendo a cabeça ou pela cabeça.
Ao levantar uma vítima de acidente, proceda com os cuidados adequados, preservando a integridade da coluna cervical, solicitando sempre a ajuda de uma ou duas pessoas presentes.
No caso de dois ou mais socorristas para o transporte, podem ser utilizados os métodos de apoio, de cadeirinha, em cadeira, em braço, nas costas, ou pela extremidade, conforme as condições do local.
Poderá usar-se uma manta para servir de maca. Nesse caso, ao levantá-la terá de se manter a cabeça da vítima em cima e esticar-lhe as articulações das ancas e dos joelhos para lhe manter as costas e os braços direitos.
Como fazer uma maca: Abotoe duas camisas ou enrole-as sobre duas varas ou bastões resistentes.

Nota: não sendo estritamente ne
                                                   Desmaio 

Desmaio é a perda dos sentidos, desfalecimento. Conhecido também como síncope. Pré-sincope é o termo usado para descrever a sensação de que se vai desmaiar ou perder a consciência.
Sinais e sintomas
  • Mal-estar
  • Escurecimento da visão
  • Suor abundante
  • Perda de consciência
  • Relaxamento muscular
  • Palidez
  • Respiração superficial
Os primeiros socorros para casos de desmaio devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado:
  1. Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas etc.).
  2. Deitá-la de barriga para cima e elevar as pernas acima do tórax, para que a cabeça fique mais baixa em relação ao restante do corpo.
  3. Manter a cabeça de lado para facilitar a respiração e evitar aspiração de secreções.
  4. Afrouxar as roupas.
  5. Manter o local arejado.
  6. Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer o aparecimento de um novo desmaio.
  7. Transportar a vítima para atendimento médico.
O que não fazer
  1. Não jogar água fria no rosto, para despertar.
  2. Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar.
  3. Não sacudir a vítima.